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Privatização de Serviços Públicos

sábado, 13 de dezembro de 2008



Um peso e uma medida para cada margem do Tejo



Ao contrário de outras organizações sindicais cujas opiniões divergem consoante os interesses
políticos, o SINTAP é coerente e firme na defesa dos Serviços Públicos e na sua posição contrária à sua privatização.



O SINTAP considera legítima e apoia a luta dos trabalhadores da limpeza urbana da Câmara Municipal de Lisboa, em defesa dos seus postos de trabalho e contra a hipotética pretensão de privatizar aqueles serviços em algumas zonas da cidade.


O que o SINTAP não pode aceitar é que, neste caso, e perante uma mera hipótese em estudo, certa organização sindical parta de imediato para a convocação de uma greve que grandes transtornos causa à população lisboeta, em contraponto com o comprometedor silêncio a que se remeteu em situação semelhante na outra margem do Rio Tejo, na Câmara Municipal
de Almada.


Com efeito, quando em 2004, sem qualquer garantia para os trabalhadores quanto à estabilidade do emprego, horário laboral, condições de trabalho e salários, a mesma organização sindical que agora convoca impulsivamente uma greve na Câmara Municipal de Lisboa, por compromissos e conluios político-partidários, ficou do lado do poder autárquico e não defendeu os interesses dos cerca de 300 trabalhadores afectados.


Vestida de uma mesma cor, essa organização sindical adopta pesos e medidas diferentes quando está numa ou noutra margem do Tejo.