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CGTP enganou operárias

quarta-feira, 13 de agosto de 2008


Sector têxtil



A CGTP incitou as operárias da têxtil Meneses & Pacheco a acamparem à porta das instalações da fábrica para evitar a retirada das máquinas.


Disse-lhes que tinha accionado um processo judicial, mas afinal não tratara de nada. As trabalhadoras acusam a central sindical de as usar como tropa de choque para manter a agitação. A intervenção de um advogado desmontou o ‘esquema’ e permitiu às operárias regressarem a casa.
Em simultâneo, Franclim Ferreira, um advogado estranho ao sindicato informou-as que uma simples providência cautelar de arresto teria feito com que fossem para casa em dois ou três dias.

«Há mulheres com filhos pequenos que estiveram aqui semanas sem condições nenhumas. Isto é uma vergonha. Sentimo-nos enganadas. Penso que daria jeito ao sindicato que a gente estivesse ali» , disse ao SOL Rosa Gomes.


Duas dezenas de funcionárias despedidas pela empresa têxtil Meneses & Pacheco, Lda., encerrada devido a penhora do fisco, dizem-se enganadas pelo Sindicato Têxtil do Minho (STM), filiado na CGTP, noticia hoje o semanário Sol.A conselho do sindicato, as operárias estiveram cerca de três semanas frente à fábrica em Vila Verde, 24 sobre 24 horas, para impedir a saída das máquinas que garantiam o pagamento das indemnizações a que têm direito, explica o jornal Sol.
O STM terá dito às funcionárias ter dado entrada com uma acção em tribunal «que demoraria 30 a 90 dias» para resolver esta situação, mas as mulheres descobriram entretanto que não era verdade: a acção ainda não tinha avançado e bastou uma providência cautelar interposta por um advogado, inicialmente alheio ao processo, para que pudessem regressar a casa.
Quando confrontado pelo semanário, o STM rebateu as críticas, mas terá admitido que «a advogada contratada pelo sindicato poderia ter sido mais rápida».


É inadmissível que Carvalho da Silva, que normalmente se apressa sempre a comentar tudo, ainda não tenha dito uma palavra sobre este assunto.
A Lusa tentou obter um comentário do dirigente da CGTP, mas não foi possível até ao momento.
Lusa/SOL

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